Excelente entrevista publicada no blog do Aldo Dinucci. Estoicismo, pitagorismo e história comentados pelo filósofo David Fideler, autor do livro Um café com Sêneca: Um Guia Estoico Para a Arte de Viver.
Traduzido para o português pelo Dr. Marcus Resende
David Fideler, autor de vários livros, entre os quais Um café com Sêneca: Um Guia Estoico Para a Arte de Viver, trabalhou como professor universitário, editor e diretor de um centro de humanidades. Estudou filosofia grega clássica e religiões mediterrâneas na Universidade da Pensilvânia e é PhD em filosofia. Nascido nos Estados Unidos, ele vive atualmente em Saraievo, com sua esposa e filho. Ele é o editor do website Stoic Insights e um conselheiro do Centro da Academia de Platão em Atenas. Recentemente, David foi entrevistado por Michael Nevradakis para a revista grega Orthos Logos sobre “Porque a Filosofia Clássica importa hoje”. Essa é a versão da entrevista em português.
Michael Nevradakis (MN): Sua história de vida tem sido interessante, percorrendo seu caminho para a Bósnia, especificamente para Saraievo, saindo do oeste de Michigan. Conte-nos sobre essa trajetória e sobre o que trouxe você para esta parte do mundo.
David Fideler (DF): Essa é uma pergunta interessante, e há muitas dimensões para ela. Uma parte dela é que minha esposa é daqui. Mas outra razão para eu ter vindo para cá se deve à longa história de pluralismo espiritual em Saraievo, onde nós vivemos. Quando os judeus foram expulsos da Espanha, em 1492, muitos vieram para cá, e aqui nós temos um dos maiores cemitérios judaicos antigos em toda a Europa. Eles gostaram da vida em Saraievo e a chamaram de “Pequena Jerusalém” da Europa. E eles viveram pacificamente com mulçumanos, cristãos ortodoxos e católicos.
Hoje, a coisa incrível para nós é que todos esses grupos religiosos se deram bem e viveram em harmonia, em Saraievo, por cerca de 500 anos, até a guerra da Bósnia nos anos 90. Por exemplo, a mesquita principal está praticamente em frente a uma sinagoga antiga. E estes dois prédios estão a três minutos de caminhada da Antiga Igreja Ortodoxa e da Catedral Católica. Então, há essa pequena área, na qual todos esses prédios religiosos, de diferentes confissões, estão localizados.
Saraievo é também incrível por ser o ponto de encontro de muitas culturas diferentes, que você pode ver refletidas na arquitetura. É a fronteira sul do Império Austro-Húngaro, a fronteira norte do Império Otomano, a fronteira leste da Igreja Católica, e a fronteira oeste da Igreja Ortodoxa. Em um momento você pode caminhar através de uma área com arquitetura Austro-Húngara e, de repente, entrar em uma área com arquitetura Otomana.
MN: O que primeiro motivou você a se dedicar, neste momento e com essa idade, à filosofia grega clássica e aos escritos de Platão e dos estoicos?
DF: Quando eu era adolescente, eu fiquei interessado em Platão e Pitágoras. Então, eu comecei a ler esses tipos de textos, incluindo os diálogos de Platão, ainda na adolescência. Eu também estava interessado nas religiões gregas, incluindo as religiões de mistério e como elas influenciaram o desenvolvimento do cristianismo. Ao longo dos anos, eu trabalhei em muitas diferentes áreas e tópicos relacionados a filosofias e religiões antigas, e meu interesse nunca diminuiu, embora tenha se expandido para outras áreas. Por exemplo, eu também estudei a história da ciência e a redescoberta do conhecimento clássico no renascimento italiano.
MN: O que é o estoicismo e a filosofia estoica?
DF: O estoicismo é uma escola filosófica que teve sua origem em Atenas, em torno do ano 300 AEC. Foi fundada por Zenão de Cítio, que falava na Stoa Poikile, ou “Stoa Pintada”, na ágora. Zenão e seus seguidores, em Atenas, produziram dezenas, ou mesmo centenas de escritos, mas, infelizmente, nenhum destes sobreviveu ao tempo em forma completa. E a Stoa Pintada é, hoje, apenas uma ruína sem atrativos.
Dito isso, existem muitos relatos sobre o pensamento estoico, muito influenciados por Sócrates. Alguns escritores antigos até chamavam os primeiros estoicos de “socráticos.”
Os estoicos seguiram Sócrates ao acreditar que “virtude é o único bem verdadeiro”. Quanto a isso, eles queriam dizer que as pessoas devem desenvolver um excelente caráter interior. Então, a partir disso, tudo que fazemos deve ser caracterizado pela excelência.
Eles também acreditavam que a natureza estava permeada pelo logos ou a racionalidade. Zenão dizia que, se um ser humano deseja encontrar a felicidade ou a eudaimonia, deve “viver em acordo com a natureza.” Isso significa que os seres humanos devem desenvolver sua própria natureza racional, ou a centelha do logos que temos em nós. Isso nos permitiria aceitar as leis da natureza e nos conduzir a vidas felizes e tranquilas.
Enquanto os primeiros estoicos gregos se concentraram no estudo da natureza (física), lógica e ética, os estoicos romanos se concentraram mais na ética – como viver uma vida boa e feliz.
Os estoicos acreditavam que algumas coisas estão “sob nosso controle”, especialmente desenvolver um bom caráter, enquanto muitas outras coisas não estão sob nosso controle. Eles também acreditavam que muitos tipos de emoções se baseiam em juízos mentais. Uma afirmação estoica muito famosa é: “não são as coisas que nos afetam, mas o nosso juízo sobre as coisas”. Hoje isso é chamado de teoria cognitiva da emoção, que os estoicos descobriram, e forma a base da moderna Terapia Cognitiva Comportamental (TCC).
MN: É dito que o estoicismo foi a filosofia mais influente do império romano. Como ela impactou o mundo durante e depois dessa época da história?
DF: Os três mais famosos estoicos romanos foram Sêneca (4 AEC – 65 EC), Epicteto (50-135 EC), e Marco Aurélio (121 – 180 EC). E, diferente dos primeiros estoicos gregos, a maior parte de seus escritos nos chegaram.
Os escritos de Sêneca somam centenas de páginas, e são a mais compreensiva descrição da filosofia estoica que temos em qualquer escrito remanescente. Epicteto era um escravo grego que se tornou liberto, e que fundou sua própria escola de filosofia estoica em Roma, depois da morte de Sêneca. E, Marco Aurélio, certamente, era tanto um estudante da filosofia estoica quanto um imperador romano. Suas Meditações atualmente vendem mais de 100.000 cópias em inglês por ano. No que se refere à influência do estoicismo, podemos ver que ele foi aceito pelas pessoas, desde um escravo até um imperador romano. E sua influência continua hoje.
O estoicismo entrou em declínio depois de Marco Aurélio, mas foi muito influente durante o Renascimento italiano. Na verdade, Petrarca, o fundador do humanismo renascentista, lia um pouco de Sêneca todos os dias, o qual é um hábito que eu também desenvolvi.
Há cerca de uma década, ou um pouco mais, o interesse pelo estoicismo tem renascido no mundo de língua inglesa. Eu acho que isso acontece porque o nosso tempo se assemelha muito ao período helenístico e ao início do Império Romano. Em outras palavras, o nosso mundo se sente cada vez mais fora do controle. Esse foi o sentimento antes do Covid e antes da guerra na Ucrânia, e agora este mundo se sente ainda mais fora do controle. Um dos atrativos do estoicismo, penso eu, é que ele ensina às pessoas como viver uma vida boa, recompensadora e tranquila, independente do que esteja acontecendo no mundo, de forma geral. Outro aspecto que é atraente sobre o estoicismo é que algumas pessoas o veem como algo que se assemelha a uma forma de budismo ocidental.
O crescimento do interesse pelo estoicismo, porém, não está limitado apenas ao mundo de língua inglesa. Meu livro Café da Manhã com Sêneca, que é um guia para as ideias de Sêneca, dirigido a uma audiência geral, já foi impresso mundialmente em dezesseis línguas.
MN: Você é também reconhecido como um especialista na escola pitagórica e no pitagorismo. O que esta filosofia e escola de pensamento nos ensina hoje?
DF: De acordo com antigas descrições, Pitágoras foi o primeiro a se autodeclarar filósofo ou “amante da sabedoria”. Ele foi o primeiro a chamar o universo de kosmos, “uma boa ordem”. Apesar de não termos nenhum dos escritos originais de Pitágoras, eu acredito que nós temos acesso às suas mais importantes ideias, as quais podemos encontrar em Platão e em outros escritores, relacionadas a número, kosmos e harmonia.
Os pitagóricos acreditavam que o mundo tem uma estrutura matemática. Hoje, nós podemos ver isso nas proporções matemáticas da natureza e das coisas vivas, e nas leis matemáticas que nós descobrimos na natureza. Pitágoras disse que o universo é um kosmos, ou uma boa ordem, mas o motivo do porque é uma boa ordem, deve-se à harmonia e à proporção matemática. As partes de um ser vivo, ou de um prédio bem projetado, se harmonizam para criar o equilíbrio de toda a estrutura.
MN: Como esse tipo de pensamento filosófico é relevante e aplicável nos dias de hoje, no aspecto individual e no coletivo?
DF: Harmonia significa “encaixar”, e o próprio mundo, assim como os seres vivos, consistem da relação entre o todo e as partes. Harmonia dá origem ao equilíbrio. Porém, sem harmonia, a vida em si não existiria, porque a vida depende desses tipos de relacionamento. Isso torna o princípio da harmonia muito relevante.
Harmonia é também essencial para criar coisas bonitas, como edifícios. Os gregos e romanos eram muito conscientes desses princípios, os quais foram redescobertos na Renascença. Podemos usar a harmonia para entendermos muitas coisas sobre as obras da natureza. Mas nós também podemos usar a harmonia, do mesmo jeito que eles fizeram na Renascença, para criar um mundo que é equilibrado, satisfatório, e no qual vale a pena viver. O arquiteto renascentista Leon Battista Alberti entendeu a harmonia muito bem, e a descreveu dessa maneira: “Eu defino beleza como a harmonia de todas as partes […] encaixadas com tal proporção e conexão que nada pode ser acrescentado, diminuído ou alterado, exceto para pior”.
MN: Qual é o seu ponto de vista sobre o significado da vida?
DF: Eu entendo que o significado da vida não é uma teoria ou um conceito, mas uma experiência que nos ocorre quando nossas vidas fazem sentido. E a vida das pessoas faz sentido quando elas têm uma profunda conexão com uma realidade que vai além de nossa limitada individualidade. Essa realidade pode ser a sua família ou outras pessoas. Pode ser também a sociedade. Pode ser identificada em uma atitude de ajudar outras pessoas. Pode ser a natureza. Pode ser o universo como um todo. Para pessoas religiosas, a realidade pode ser Deus ou a dimensão espiritual dela mesma. Ou pode ser todas essas coisas juntas.
Fazer sentido significa que nós precisamos sentir uma conexão com uma realidade maior, que vai além da nossa limitada individualidade, porque se nós estamos isolados, não percebemos o significado – sentimos solidão. Este sentido de significado depende também de um tipo de harmonia. Como disse Sêneca: “A amizade cria entre nós uma parceria em todas as coisas […] Você deve viver para o outro se quiser viver para si mesmo”.
MN: Fale-nos sobre a filosofia como uma arte de viver, como explicada em seu livro mais recente, cujo título é Um café com Sêneca: Um Guia Estoico Para a Arte de Viver.
DF: Há cerca de doze anos eu comecei a ler Sêneca e desenvolvi um pequeno ritual de leitura de ler uma de suas cartas, matinalmente, durante o café da manhã.
A ideia da filosofia como uma arte de viver é um retorno a Sócrates, e Sêneca faz parte dessa tradição. Hoje, a filosofia se tornou muito especializada, muito intelectual e muito dissociada da vida diária. Sêneca, por sua vez, foca no lado prático da filosofia, ou em como a filosofia pode nos ajudar a lidar com importantes problemas da vida diária: em como superar emoções negativas como preocupação, ansiedade e ira; em como desenvolver um melhor caráter pessoal; em como lidar com contratempos e adversidades; em como entender a si mesmo e viver com autenticidade; e em muitos outros tópicos.
Sêneca não era somente um filósofo, era também um tipo de protopsicólogo que escreveu coisas que não eram identificadas até cinquenta anos atrás. Ele estava muito à frente do seu tempo. Ele também acreditava no poder da amizade e das relações pessoais para nos ajudar a nos tornarmos pessoas melhores e nos fazer progredir na vida e na filosofia. Você pode ver como isso era importante para Sêneca, porque cada um dos seus escritos filosóficos foram endereçados a uma pessoa – seja um amigo ou um membro da família.
MN: O que o pensamento clássico e a prática relacionada à política, tal como a República de Platão, nos oferece em termos de soluções para os desafios que o mundo enfrenta hoje?
DF: Um dos objetivos da República de Platão era definir a natureza da justiça, a qual está dentro de nós e na sociedade. Na República, Platão discute as outras virtudes cardinais: sabedoria, coragem e moderação. Estas quatro virtudes eram também essenciais para os estoicos. Se nós pudéssemos realmente entender essas quatro virtudes e colocá-las em prática, eu estou certo de que estaríamos vivendo em um mundo melhor. O objetivo de Platão, ao fundar a Academia, era o mesmo objetivo dos humanistas da Renascença. Ambos queriam criar líderes mais virtuosos para melhorar a sociedade.
MN: Você também escreveu anteriormente, “No mundo antigo, as ideias estoicas sobre a igualdade humana e companheirismo contribuíram para a ideia cristã primitiva da fraternidade universal na humanidade.” Fale-nos sobre essa fraternidade universal da humanidade e até que ponto algo dessa natureza é possível.
DF: Os estoicos acreditavam que todos os seres humanos possuem a faculdade da razão, ou o logos. A ideia de que somos criaturas racionais está também refletida no termo homo sapiens. Por causa dessa centelha de razão que possuímos, nascemos semelhantes uns aos outros, e somos irmãos e irmãs uns dos outros. Isso significa que somos todos membros de uma Cosmópolis, ou “uma comunidade global”.
Certamente, se você acredita que outros seres humanos são seus irmãos ou suas irmãs, você os tratará bem, com amor e respeito. Isso está intimamente relacionado à palavra latina humanitas, que significa, ao mesmo tempo, humanidade, bondade, benevolência, civilização e aprendizado.
Isso pode ser aplicado ao mundo real? Claro que pode. Mas precisamos, primeiro, nos identificar como seres humanos, antes de nos identificar com qualquer outro tipo de grupo, tribo ou nacionalidade. Antes de pensarmos em nossas diferenças, precisamos, primeiro, entender que somos parte de uma humanidade comum que nos une com os demais huma nos.
MN: Há alguns anos atrás você organizou um Simpósio sobre o futuro da educação e das humanidades, em Atenas, e visitou o local da Academia de Platão. Como foi seguir as pegadas de Platão, contemplar e discutir ideias em um lugar tão especial?
DF: Foi, finalmente, fantástico estar lá, porque muito tempo atrás, em 1996, eu fui contratado pela Ross School para escrever uma história da Academia de Platão e das outras escolas que nasceram dela. Isso é algo que muitos filósofos nunca pensaram a respeito: Por que Platão fundou a Academia e o que realmente aconteceu lá? Se você quer, realmente, entender Platão, acho que essas perguntas são essenciais.
Um motivo pelo qual eu me tornei tão interessado na Academia de Platão é porque ela era muito desprezada. O outro motivo é que eu tenho muito interesse pela filosofia da educação, e eu estou sempre insatisfeito com o tipo de sistema educacional que nós temos hoje. Por isso eu queria retornar ao princípio da educação no mundo ocidental e entender o que Platão estava tentando atingir ao estabelecer sua escola. Talvez, penso eu, poderíamos aprender algo de valor dessa experiência para melhorar a educação de hoje.
MN: Da forma que entendo, você, assim como outros estoicos e filósofos, incluindo Donald Robertson (com quem tivemos a oportunidade de conversar no ano passado), estão envolvidos no recém-lançado projeto do Centro da Academia de Platão. O que este projeto significa e o que o inspirou?
DF: Ele é, na verdade, um tipo de milagre, mas o Parque Academus, em Atenas, onde Platão fundou sua escola, sobreviveu por mais de 2.000 anos. Ele está rodeado por um bairro, mas é uma milagre histórico continuar sendo uma parque, e ninguém construiu casas sobre ele por um período de 230 séculos.
Há muito tempo, eu sonhava em oferecer um seminário em Atenas sobre as antigas escolas filosóficas de lá, começando com a Academia de Platão. Mas, então, Donald Robertson mudou-se para Atenas, e veio com essa grande ideia de criar um centro de conferência perto do local da Academia de Platão, o que tornava muito mais viável a possibilidade de fazer as coisas naquele lugar.
O objetivo do Centro Acadêmico de Platão não é reestabelecer a Academia de Platão. Certamente, precisaríamos de um Platão para isso. A ideia é criar um pequeno centro de conferência perto do Parque Academus, o qual irá sediar eventos relacionados à filosofia clássica. Existem, também, planos de criar um centro sobre o questionamento e o diálogo socrático, que foi o mais importante método educacional usado na Academia de Platão. Além de colocar a Academia de Platão “de volta ao mapa”, como eles dizem, as pessoas associadas ao projeto querem preservar o parque e seus sites arqueológicos e melhorar a economia da vizinhança em Atenas.
OL: Você acha que nós podemos usar essas ideias da filosofia clássica para ajudar a resolver os conflitos em nosso mundo muito polarizado de hoje?
DF: Sim, totalmente. Não há como negar que as pessoas são diferentes em muitas maneiras, algo que os filósofos antigos reconheceram: somos uma mistura de semelhanças e diferenças. Mas, no nível mais profundo, somos todos seres humanos, com as mesmas necessidades humanas. Todos nós queremos ter uma boa vida e viver em um mundo onde a justiça e a equidade são maiores do que a corrupção.
No pensamento dos pitagóricos, de Platão e dos estoicos, existia uma importante ênfase sobre a ideia de unidade como um princípio cósmico – e também sobre os tipos de coisas que nos unem, como seres humanos, como a ideia da cosmópolis. Então, deveríamos, primeiro, sempre pensar sobre a nossa humanidade comum e tentar nos engajar em um diálogo com as pessoas que pensam diferentemente, não necessariamente para mudar suas mentes, mas com o propósito de uma compreensão mútua.
Infelizmente, eu acho que muito da polarização social e política de hoje é dirigida pelos meios de comunicação e mídias sociais, porque esse tipo de polarização é muito lucrativa, mesmo que seja muito prejudicial. As pessoas que encorajam esse tipo de polarização, geralmente apelam para os piores aspectos da natureza humana, então eu quero fazer o oposto e explorar nossa humanidade comum. Eu estou convencido de que superar a polarização e realizar o ideal da unidade e igualdade humana – irmandade – é uma das tarefas mais urgentes de nosso tempo. Como disse Sêneca, “Elimine a comunhão e você irá destruir a unidade da raça humana, da qual nossa vida depende”.
Para Leitura Posterior
· Livros de David, Café da Manhã com Sêneca: Um Guia Estoico Para a Arte de Viver
· Uma Pequena História da Academia de Platão, por David Fideler
Originalmente publicado em:
https://aldodinucci.blogspot.com/2023/05/porque-filosofia-classica-e-importa.html