Sêneca diz:
“Mostre-me um homem que não é um escravo; um é escravo da luxúria, outro da ganância, outro da ambição, e todos os homens são escravos do medo… Nenhuma servidão é mais vergonhosa do que aquela que é auto imposta.” (Carta XLVII, 17)
Sêneca está se referindo ao ensinamento estoico da dicotomia do controle ou seja, que algumas coisas estão sob nosso controle (nossas ações e julgamentos) enquanto todo o resto não está sob nosso controle, são externas.
Aqueles que valorizam coisas externas se colocam a mercê da sorte (deusa Fortuna) e acabam na posição de escravos das coisas (cargos, reputação) que anseiam.
(imagem Boulanger Gustave, o mercado de escravos)