O uso da razão é o foco do Livro VII:
“As coisas que são externas à minha mente não têm nenhuma relação com a minha mente.” (VII,2)
Marco Aurélio aborda o conceito de eudaemonia e como se manter são:
“Que fique no exterior o que cair sobre as partes que podem sentir os efeitos desta queda. Porque aquelas partes que sentirem se queixarão, se quiserem. Mas eu, a menos que pense que o que aconteceu é um mal, não sou ferido. E está em meu poder pensar assim.” (VII,14)
Um pouco mais tarde (#27) Marco Aurélio escreve sobre como se deve apreciar o que se tem, enquanto ao mesmo tempo não se apegar muito a isso, um lembrete da famosa máxima de Epicteto de que não possuímos nada (nem ninguém), nós apenas os “emprestamos”:
Não pense tanto no que você não tem quanto no que você tem: mas nas coisas que você escolheu o melhor, e então reflita quão ansiosamente elas teriam sido procuradas, se você não as tivesse. Ao mesmo tempo, no entanto, tome cuidado para que você não se acostume a supervalorizá-las, de modo a ser incomodado se você não as tiver no futuro. (VII,27)
No final, temos uma frase fantástica, quando Marco diz que não adianta tentar fugir do mal dos outros, mas que devemos evitar o mal em nós mesmos:
“É uma coisa ridícula para um homem não fugir da sua própria maldade, que é realmente possível, mas tentar fugir da maldade de outros homens, que é impossível.” (VII, 71)
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